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Como saber se a hora de abrir um negócio próprio chegou?

Especialista ensina como transformar o hobby em negócio em curso on-line que terá exibição ao vivo e gratuita na eduK.

A jornalista e palestrante, Patricia Lages, volta à eduk para apresentar o curso on-line Bolsa blindada 2: transforme seu hobby em negócio, inspirado eu seu best seller lançado em 2014. Com exibição ao vivo e gratuita de 6 a 8 de abril, das 14 às 19 horas, a especialista revelará o que é necessário saber antes de ingressar no empreendedorismo e como transformar um hobby em negócio. Controle de orçamento, faturamento, precificação de produtos e reinvestimento são alguns dos temas que serão abordados, além das diferentes formas de divulgação de um novo negócio na internet.

Patricia costuma dizer que o empreendedor tem que ter em mente o desejo de fazer a diferença. “É aquela pessoa que não tem medo de arriscar, que confia nos talentos e que está disposta a trabalhar muito para fazer aquilo que ama”, comenta. A escritora esclarece que as principais características de uma pessoa de negócios podem ser resumidas em cinco pontos: autoconfiança, disposição, criatividade, pro atividade e fé.

Identificar o momento certo para iniciar um novo negócio é um desafio em tanto. Situações adversas na vida de qualquer pessoa pode conduzir àquela terrível sensação de esgotamento e de não querer mais responder a um chefe ou às normas de uma corporação. Este sentimento, no entanto, é o primeiro alerta do despreparo para o empreendedorismo.

Patricia destaca cinco pensamentos que pedem reflexão quando a vontade de abrir um negócio bate à porta:

“Pensar que nunca mais terá um chefe”: Todos os clientes serão chefes e, muitas vezes, até mais exigentes e inflexíveis do que quando estamos na condição de empregado.

“Achar que estará seguro e livre de ser demitido”: Esta é outra ilusão que pode indicar total despreparo para o empreendedorismo. Os clientes podem desistir do seu serviço ou produto a qualquer momento, e isso é bem mais problemático para quem gera a sua própria renda e não tem renda mensal fixa.

“Esperar retorno financeiro rápido”: Bons negócios levam tempo para dar retorno financeiro. E ter consciência disto é fundamental. Alguns se pagam num período curto de tempo, mas o lucro e estabelecimento da marca costumam vir depois de um ano, no mínimo.

“Acreditar que poderá trabalhar apenas nos horários que estiver disposto”: Ter o próprio negócio significa fazer o próprio horário de trabalho, mas isso não quer dizer que você trabalhe quando quiser. Muitas vezes e principalmente no início do negócio, o trabalho exige mais horas do que o horário comercial.

“Se eu ganho dinheiro para o meu chefe, posso ganhar para mim mesmo": Este pensamento normalmente é o grande motivador para a maior parte dos que querem empreender, mas deve ser acompanhado da consciência de que gerir um negócio exige conhecimento do mercado, de marketing e, principalmente, das leis.

Em tempos de crise
Patricia também ressalta que o empreendedor deve estar preparado para situações de instabilidade econômica. “Nestes momentos não é interessante investir em negócios que necessitem de matérias primas importadas por causa da alta do dólar e pelas dificuldades de importação”, alerta a especialista.

Sobre o que deve-se saber para direcionar os negócios em tempos de crise, ela reforça que conhecer tudo o que for possível sobre o ramo de atuação dá o suporte necessário para situações adversas:

“Se for necessário contratar funcionários, deve saber tudo o que puder sobre leis trabalhistas. Se tiver que importar matéria-prima deve estar de olho nos prazos de entrega, nos custos de frete e no dólar. Deve conhecer muito bem todos os impostos que terá de recolher e até mesmo em maneiras de obter crédito ou microcrédito bancário, se necessário. Toda a informação é bem-vinda e pode fazer a diferença, por isso, o empreendedor precisa ter disposição, criatividade, autoconfiança, ser proativo e ter muita fé em si mesmo e no seu negócio”.

Oportunidades
“No mais, tempos de crise podem ser tempos de muita criatividade e oportunidades. Devemos lembrar que muitas das grandes invenções da humanidade surgiram em épocas de guerra, portanto, o ideal é focar-se no trabalho e não na crise”, finaliza Patricia.

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